O programa do governo português "e-escola" irá receber um prémio europeu atribuído pela Toshiba.
O "e-escola" destina-se aos alunos que se increvam no 10º ano e prevê a atribuição a preços simbólicos de um portátil e de ligação à net em banda larga. A par deste projecto o governo lançou igualmente o "e-professor", nos mesmos termos, dirigido aos professores do ensino básico e secundário. E, ainda, o "e-oportunidades" para todos os formandos-trabalhadores inscritos no programa " Novas Oportunidades".
O prémio é digno de relevo, assim como o é o número hoje apresentado pelo Primeiro-Ministro no debate parlamentar relativamente ao "Novas Oportunidades" onde estão inscritos 300.000 portugueses!!
Estes programas são provas inequívocas do tal Plano Tecnológico que tantos criticaram. Resultam em grande medida da inteligente parceria público-privada que envolveu hardware houses, como a Toshiba, operadores móveis (TMN, Optimus e Vodafone) e a Microsoft.
Importa, pois, não esquecer que a formação e a capacitação de todos os que agora estão a receber estas ferramentas são essenciais, sob pena de se amputar a virtualidade dos programas e a amplitude estratégica dos mesmos. É que há muitos "custos escondidos" na má utilização das tecnologias da informação...quase tão caros quanto a info-exclusão.
No momento em que estes programas começam a ser estudados como possíveis casos de sucessso a replicar na União Europeia, e quiçá noutros cantos do Mundo, conviria não borrar a pintura e fazer já o pleno, integrando uma componente de e-skills!...
