Confirmação do que já todos sabíamos. Em Luanda manda quem pode: o governo controla a petrolífera, esta tem participações sociais na banca, consequentemente o estado angolano condiciona o mercado financeiro.
Mais, ao contrário das economias abertas ocidentais onde o poder político não influi na condução da banca e do mercado financeiro, em Angola confirmamos o inverso.
Este sinal africano, noutra dimensão relativamente ao "caso das cartas de condução" e à emissão de vistos, é bem elucidativo que as estabilidade nas relações entre o que é lusitano e angolano não é um dado adquirido, seja no sector privado ou no público.
A estabilidade política recente de Angola, a par da sua abertura ao investimento externo tem atraído muitos capitais portugueses - há mesmo quem imprudentemente ali veja o novo "El Dorado" - porém conviria um destes dias fazer-se uma análise objectiva dos riscos e das perdas...porque como no caso das bruxas, "que las hay, las hay".
